O nosso agrupamento

501 – Pedroso

Em 1977 é pedida a filiação do Agrupamento. A oficialização chegou a 11 de Março de 1978, com a publicação na O.S.N. nº 365.

A equipa de fundadores era assim constituída: Chefe de Agrupamento José David Soares Pedroso, Secretario Sérgio Marques Filhotes Queirós, Assistente Padre Ângelo, Chefe de Grupo Explorador Luís Filipe Salgado de Castro Correia.

A sede do Agrupamento situava-se junto à E.N. nº1, precisamente na rota dos peregrinos a caminho de Fátima e cedo nos preocupamos em aliviar as dificuldades dos enormes contingentes que por ali, anualmente, passam montando um Campo Escutista que contempla um hospital de campo com Primeiros Socorros, banhos e lava-pés e dormida em regime de acampamento e acantonamento. Todos os anos esta actividade decorre no período de 1 a 9 de Maio, com enorme desgaste para todos os que nela participam com uma prestação contínua de 24 horas sobre 24 horas em regime de escalonamento. Dada a importância desta actividade foi atribuído um Louvor Nacional ao Agrupamento, publicado na O.S.N. nº 465, de 31 de Março de 1996.

Porque na Paroquia de Pedroso existe uma comunidade Claretiana, foi adoptado para Patrono do Agrupamento o Santo António Maria Claret, ficando a fazer parte do grupo de sete Agrupamentos a nível nacional designados por Agrupamentos Claretianos.

Ao longo da história do nosso Agrupamento conhecemos quatro sedes. A primeira Sede localizava-se nas salas do Seminário dos Carvalhos, instalações cedidas graciosamente pela comunidade Claretiana, para levarmos a cabo as nossas actividades. A segunda Sede teve lugar numa residência desocupada da Conferencia de S. Vicente de Paulo, na qual pudemos usufruir de várias salas, contemplando as secções existentes na época. Após um violento incêndio ocorrido nesta habitação, que deixou de reunir as condições de segurança para os elementos, passamos a realizar as nossas actividades no Mosteiro de Pedroso, numa das salas destinada à catequese. Com o desenrolar do tempo e tendo concluído que não havia condições para continuarmos naquela sala, a Junta de Freguesia cede-nos um terreno com cerca de 4.000 m2, onde a Câmara implantou um pré-fabricado sendo a actual Sede e a DREN concedeu-nos mais outros dois, nos quais criamos espaços para as 4 secções do Agrupamento.

Dadas as circunstancias, neste momento, temos boas condições para praticar o Escutismo e cativar os jovens desta Paroquia a aderir ao movimento.

O Nosso Patrono

Santo António Maria Claret

António Claret nasceu a 23 de Dezembro de 1807, numa pequena cidade chamada Sallent. No dia de Natal, António recebe o Santo Baptismo. No lar paterno, pequeno António, mostra-se vivo e espontâneo. Assiste de boa vontade às celebrações de Domingo, na companhia dos seus pais e irmãos. O pai, João Claret explorava uma fábrica de tecidos. A mãe, Josefa Clara, dedicava-se de alma e coração à educação dos filhos. Acompanhado de sua irmã Rosa, gostava de visitar o Santuário de Nossa Senhora de Fusimanya, situada nos arredores de Sallent. Apesar das boas notas que António tem na escola é sobretudo na Catequese que ele se distingue.

Anos depois, num radiante dia de Primavera de 1835, António é ordenado Sacerdote.

Em 1839 numa manha de Setembro o Padre Claret parte em direcção a Roma, pelo caminho vai louvando a Deus, por poder finalmente realizar o seu sonho. Ser Missionário.

Em 15 de Agosto de 1840 com a ajuda do Senhor Bispo Vich, o Padre Claret inaugura, sobre a bênção da Santíssima Virgem, a obra das Missões Populares nas Paroquias.

Desde então, nada mais o detém, com o passo ágil e decidido viaja a pé com um pequeno saco numa mão e um terço na outra. Por toda a Catalunha as multidões ocorrem de toda a parte pronta para ouvir a palavra de Deus. Realiza a sua maior obra-prima, a fundação da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria.

A 6 de Outubro de 1850, recebe a sagração episcopal na catedral de Vich, Monsenhor Claret, a fim de marcar esta data acrescenta a seu nome de António, o de Maria, como forma de demonstrar o reconhecimento e grande devolução a Nossa Senhora.

Na manha de 24 de Outubro de 1870, este valente missionário morre, como sempre desejara, pobre, sem dívidas e sem pecados.

A 7 de Maio de 1950, o Papa Pio XII proclama-o santo, na Basílica de S. Pedro, em Roma.

Conheceis agora a vida de s. António Maria Claret que, por sua vez, convida-vos a ser também apóstolos e testemunhas de Jesus Cristo